Onde se responde à questão “por que raio estes gajos tiveram a ideia de criar mais um blog sobre música?”
Quando formos grandes (pronto, um bocadinho maiores), queremos ser venerandos críticos musicais. Ou seja: queremos que uma empregada moldava nos traga à poltrona os discos enviados pela editoras e depois fazer criativos copy/pastes de crónicas de revistas estrangeiras online. Por enquanto, vamos treinando neste blog.
Porquê este título? Porque soa bem. Ah, e também porque “Almost Famous”, de Cameron Crowe, diz alguma coisa a estas quatro melómanas criaturas (não, não é só a Kate Hudson). Atrás das carcaças de cada um dos elementos deste “gang of four”, há uma combinação entre William Miller, o sonhador rapaz que agarra a hipótese de escrever um artigo para a “Rolling Stone”, e Lester Bangs, o cínico crítico musical; entre um miúdo cheio de paixões musicais e um homem experimentado que, no meio das suas avalanches de vinis, aconselha William a não se deslumbrar com essa gente da música.
Quase famosos é também o estádio máximo atingido por algumas das bandas alternativas com que crescemos – os Smiths, por exemplo, a quem vamos roubar uma epígrafe onde está a base do nosso sentimento em relação à importância das canções nas nossas vidas (espaço para recordar todos os lugares comuns sobre a música e a existência; obrigado).
Tudo isto para dizer: editoras, podem começar a mandar-nos discos.
Os Quase Famosos
Cristóvão Gomes
Francisco Mendes da Silva
Nuno Costa Santos
Pedro Adão e Silva
Porquê este título? Porque soa bem. Ah, e também porque “Almost Famous”, de Cameron Crowe, diz alguma coisa a estas quatro melómanas criaturas (não, não é só a Kate Hudson). Atrás das carcaças de cada um dos elementos deste “gang of four”, há uma combinação entre William Miller, o sonhador rapaz que agarra a hipótese de escrever um artigo para a “Rolling Stone”, e Lester Bangs, o cínico crítico musical; entre um miúdo cheio de paixões musicais e um homem experimentado que, no meio das suas avalanches de vinis, aconselha William a não se deslumbrar com essa gente da música.
Quase famosos é também o estádio máximo atingido por algumas das bandas alternativas com que crescemos – os Smiths, por exemplo, a quem vamos roubar uma epígrafe onde está a base do nosso sentimento em relação à importância das canções nas nossas vidas (espaço para recordar todos os lugares comuns sobre a música e a existência; obrigado).
Tudo isto para dizer: editoras, podem começar a mandar-nos discos.
Os Quase Famosos
Cristóvão Gomes
Francisco Mendes da Silva
Nuno Costa Santos
Pedro Adão e Silva
6 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
vamos ver, pode ser que consigam...
"Almoust"?
Boa sorte com o vosso projecto! Estarei por cá para seguir as vossas deambulações musicais...A associação aos Smiths só indicia que vem aí boa coisa. Talvez uma abordagem a outros grandes nomes dos anos 80 - e não só - façam do vosso espaço um local de referência. Não se esqueçam de falar do pessoal da Factory Records, da britpop britânica que desde os Beatles aos Coldplay, passando pelos Kinks, Prefab Sprout, Aztec Camera, Blur e Oasis tem sido fundamental no desenvolvimento de sonoridades pop. Não esqueçam esta nova vaga rock (Jet, Franz Ferdinand, Strokes, White Stripes...) nem a música alternativa que - essencialmente - desde que os Massive Attack surgirão, tem contribuido para fazer da música um espaço mais plural.
Um abraço e boa sorte!
Miguel Lourenço Pereira
www.mblog.com/hollywood
Boa sorte! (Votos de um blogger quase-musical...)
O quase-quase famoso Fidelis, eterno aspirante a quase, aplaude...
Boas sorte!
ASS: Fidelis
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