quinta-feira, dezembro 02, 2004

O carroussel



Existe um sonoro ritual sempre que aterro na casa da minha família na ilha de São Miguel: ouvir os CD’s de Jacques Brel do meu pai. Foi, aliás, com ele que aprendi a ouvir o belga doce e violento (na sua tristeza). Um homem que, lembremos, viajou de iate até às ilhas açorianas depois de ter resolvido abandonar a maresia das canções. Brel, como para tanta gente, comove-me por ser intensamente humano. Continua a ser um modelo. A sua ironia tem ternura. A sua ternura tem ironia. E a língua francesa, a mal-amada e esquecida língua francesa, de que tanto gosto, tornou-se, na voltas da sua voz, um eterno carroussel. NCS

4 Comments:

Blogger Nuno Barata said...

Há poucas coisdas que ma fazem sentir bem como um poema de Brel. O francês é uma lingua magnifica, quase esquecida mas não deixará nunca de ser "la langue de la parrole ".

12:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Festa dos Anos 80

Colectivo – NÃO BASTA SERMOS BONITOS TEMOS QUE SER DUROS
Tour: “Em Grande!” - 3ª Apresentação.

SÁBADO, 18 de DEZEMBRO, PUREX CLUB, BAIRRO ALTO LISBOA
[Entre o Suave e o Mahjong, quando se vai por baixo.]

7:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Se tu queres...
raparigas, é só te popularizares...
tudo o que quero é uma garrafa de honestidade
tudo o que quero é uma linda rapariga junto a mim.

Salmo

11:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

All I need is a little time,
To get behind this sun and cast my weight,
All I need is a peace of this mind,
Then I can celebrate.

Air "All I Need"

5:59 da tarde  

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