E isto para que é que serve?
No meio de um almoço, antes e depois de uns papers, uma amiga, conhecida pela sua frontalidade, confessava-me que não percebia qual é que era o interesse deste blog, pois lembrava-lhe as notas de rodapé. Uma sucessão de nomes e referências e, no fim, nada. Confesso que o comentário me tem perseguido e, cada vez mais, fico convencido que, não só ela tem razão, como, para mais, tocou no ponto: era mesmo para isso que nós, quando o fizemos, queriamos este blog. Para escrevermos notas de rodapé; para falarmos dos grupos que quase nunca existiram, porque os seis - acho que ninguém estará em desacordo comigo se o disser - preferimos os desafinados, fora do tom, sem melodia, mas que, parafraseando o John Peel a propósito dos extraordinários Wedding Present, escreveram as melhores canções do mundo, os verdadeiros "quase famosos"(escusado será dizer que tudo o que aqui se tem escrito pode ser contestado, mas somos nós que temos razão); e, ainda, porque gostamos de listas, naquilo que é uma característica típica dos rapazes obsessivos com as coisas e obsessivos com a música em particular, que, aliás, o Nick Hornby apanhou muito bem, no High Fidelity.
Estranhamente, as listas não têm sido o forte do blog. Mas naturalmente que tenho no meu bolso, desde que me lembro de me preocupar com estas coisas, a lista dos melhores dez discos do mundo - e, claro, outra dos segundos dez. Tem umas quantas particularidades, a primeira das quais é o facto de a quase totalidade dos discos serem coisas que conheci entre os 16 e os 20 anos. Mas, antes de tudo, aqui vai. Nos próximos tempos, para além das notas de rodapé com que perco o tempo, ocupar-me-ei a escrever sobre cada um deles. Naturalmente que isto não serve para rigorosamente nada. Mas sermos inúteis também foi, desde o início, o nosso objectivo. PAS
Caetano Veloso – Totalmente Demais
Herbert – Bodily Functions
João Gilberto – Amoroso/Brasil
John Cale – Fragments of a rainy season
Joy Division – Closer
Leonard Cohen – Songs of Leonard Cohen
Lou Reed – New York
Paolo Conte – Réveries
Talking Heads – Stop Making Sense
The Smiths – The Queen is dead
Estranhamente, as listas não têm sido o forte do blog. Mas naturalmente que tenho no meu bolso, desde que me lembro de me preocupar com estas coisas, a lista dos melhores dez discos do mundo - e, claro, outra dos segundos dez. Tem umas quantas particularidades, a primeira das quais é o facto de a quase totalidade dos discos serem coisas que conheci entre os 16 e os 20 anos. Mas, antes de tudo, aqui vai. Nos próximos tempos, para além das notas de rodapé com que perco o tempo, ocupar-me-ei a escrever sobre cada um deles. Naturalmente que isto não serve para rigorosamente nada. Mas sermos inúteis também foi, desde o início, o nosso objectivo. PAS
Caetano Veloso – Totalmente Demais
Herbert – Bodily Functions
João Gilberto – Amoroso/Brasil
John Cale – Fragments of a rainy season
Joy Division – Closer
Leonard Cohen – Songs of Leonard Cohen
Lou Reed – New York
Paolo Conte – Réveries
Talking Heads – Stop Making Sense
The Smiths – The Queen is dead
2 Comments:
A esta lista já bem composta, pergunto: não terão lugar numa galeria de quase-famosos os The Sound?
bem...
desta vez tenho os discos todos!
bem haja!
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